Caros amigos concurseiros. Trazemos hoje o depoimento
de um servidor público da ANAC, Charles Dias, criador do Blog do Concurseiro
Solitário. Sabemos que muitos concurseiros têm curiosidade em saber sobre o dia
a dia de um servidor público, o que faz, como é o serviço, o ambiente de
trabalho. Por isso, hoje, apresentamos o depoimento de um servidor público já
empossado, para que os concurseiros que tentam ingressar no serviço público
tenham um contato melhor com o dia a dia de um servidor. Boa leitura a todos!
Há quase dois anos fui empossado técnico administrativo
na ANAC de São Paulo e estou muito satisfeito de trabalhar lá. Nesse tempo já
fui nomeado para outros dois cargos na administração pública, porém preferi
ficar onde estou por diversos motivos, profissionais e pessoais. Sinceramente,
sou partidário do “Não se mexe em time que está ganhando”.
Para início de conversa,
se colocar uma pessoa que trabalha em uma grande empresa multinacional dentro
da ANAC, ela pensará que está dentro de outra grande empresa multinacional em
termos de espaço físico e aparência de quem trabalha lá. São as mesmas baias,
as mesmas cores corporativas, a mesma disposição de mesas, computadores, alguns
penduricalhos em algumas mesas, todo mundo se vestido normalmente (roupas
esporte ou sociais, nada de ternos). Em termos de estrutura física, não há o
que reclamar.
Trabalho na área
administrativa junto com outros técnicos, analistas e também alguns
terceirizados que fazem trabalhos auxiliares, especificamente na fiscalização
de contratos da ANAC com outras empresas que prestam serviços terceirizados de
transportes e segurança, além de ser gestor substituto do setor de transportes
da ANAC-SP. Tenho de analisar documentação, preparar processos solicitando
pagamentos mensais para essas empresas por serviços prestados, verificar se os
termos do contrato estão sendo cumpridos, resolver alguns pepinos que sempre
aparecem ao longo do mês, além, é claro, de trabalhos eventuais que surgem
conforme a demanda. É um trabalho burocrático.
O volume de trabalho é
variável ao longo do mês. Há semanas em que é maior, em outras semanas é mais tranquilo.
De qualquer forma, geralmente preciso cumprir apenas as oito horas de trabalho
diárias. Algumas vezes é preciso esticar um pouquinho a jornada de trabalho,
mas nunca demais.
O clima de trabalho é
cordial como em qualquer grande empresa. Há gente boa, gente estressada, gente
chata, gente animada, gente engraçada, gente mal humorada. Há intervalos para
tomar um cafezinho, um papinho com os colegas quando há menos trabalho ou se
precisa dar um tempinho para relaxar antes de voltar ao trabalho.
Em minha opinião, a maior
diferença da rotina na ANAC para qualquer grande empresa é que lá não há as
costumeiras festinhas de aniversário e confraternizações de final de ano, mesmo
porque isso é vedado. Parabeniza-se o aniversariante e ponto final.
Sim, não é nada do outro
mundo trabalhar na ANAC. Não é algo tão agitado como trabalhar em muitas
empresas (o que também é bom por não haver a pressão que há nessas empresas),
mas está longe de ser como aquela imagem clássica da repartição pública lotada
de papéis, computadores velhos e servidores indolentes (graças a Deus, senão
não estaria mais lá). Sinceramente, é como vários lugares em que já trabalhei
na iniciativa privada. Se estou satisfeito? Muito.
RESUMO
DA ÓPERA - Não
espere encontrar na Administração Pública algo muito diferente do que você
encontraria na iniciativa privada em termos de local, métodos e ambiente de
trabalho. Claro que há casos e casos, mas no geral a administração pública vem
há um bom tempo mimetizando o que é encontrado na iniciativa privada.
Autor: Charles Dias
Fonte: Blog do Concurseiro Solitário
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