Peço
licença para reproduzir esta pequena história:
A História do Bambu Chinês
A semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente cinco
anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.
Durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas
uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e
horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do quinto ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de
vinte e cinco metros.
Não sei se a história acima é real, assim como também não sei
quem seja o autor. No entanto, o que importa para nós, aqui, é que a realidade
dos concursos é muito parecida com essa história.
Quando iniciamos nossos estudos parece que nada aprendemos.
Direitos fundamentais, controle de constitucionalidade, atos administrativos,
jurisdição, contencioso administrativo, horas in tinere: tudo isso parece um
bicho de sete cabeças.
No entanto, depois de ler algumas vezes, de persistir no
aprendizado, os assuntos parecem se encaixar, parece haver, de fato, um nexo
entre as matérias, entre os temas, entre os tópicos.
Nesta época de nossos estudos a nossa mente é como os primeiros
quatro anos de crescimento do bambu. É nessa época que vamos criando as bases,
os fundamentos, o lastro necessário para o crescimento externo.
Posteriormente, após muitas HBC (horas-bunda-cadeira) e a
resolução de muitos exercícios, fora a paciência e a perseverança, é que os
resultados começam a acontecer. E aí as coisas já se parecem com o quinto ano
do crescimento do bambu.
E os resultados começam a aparecer porque as matérias já estão
enraizadas em nossa mente, porque na hora da prova os assuntos já estão
consolidados, firmes e fortes.
Agora, você já imaginou se os resultados nos concursos viessem
com apenas um ou dois meses de estudo descompromissado? Já imaginou as
consequências de um servidor que conseguiu a aprovação sem despender o menor
esforço? Os resultados seriam catastróficos! Como assim? Porque após a
aprovação não daríamos o devido valor à labuta. As consequências seriam:
corrupção, desídia, desleixo, ineficiência, imoralidade, ilegalidade,
pessoalidade, e tantas outras mazelas.
Enfim, se você pensa que estudar para concursos é moleza,
então “caia na real”. Mas não se preocupe, lembre-se da história do bambu
chinês e de que por esta fase sem resultados os concurseiros de sucesso também
passaram.
RESUMO DA ÓPERA - Você acha que os estudos não estão
rendendo, que os estudos não estão tendo nenhum progresso? Lembre-se que todo
aprendizado é demorado, e de que é necessário tempo para que os assuntos dos
concursos se enraízem e se fortaleçam em sua mente. Mas persista, persevere,
pois os resultados certamente virão.
Autor: Ulisses Silva Maia
Fonte: Blog do Concurseiro Solitário
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