Pesquisar

Postagens populares

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Raciocínio Lógico pode derrubar até os mais bem preparados




A disciplina de Raciocínio Lógico, cada vez mais cobrada nos concursos e considerada a “pegadinha” de muitas provas, pode deixar pelo caminho muitos concorrentes que sonham em ocupar uma vaga no serviço público. Quem imagina passar pelo lúdico das questões, vendo entre as alternativas a sua resposta lógica, não imagina o erro cometido pela simples falta de conhecimento de princípios básicos da Matemática, como razão, proporção, progressão aritmética e geométrica, matrizes, entre outros. Mas, também, não basta esse aprendizado, pois as bancas organizadoras buscam candidatos capazes de encontrar soluções rápidas, que envolvam a Lógica Qualitativa, com suas estruturas lógicas, tabelas-verdade, expressões categóricas (do tipo 'algum', 'todo' e 'nenhum') e problemas de correlação (onde são contadas histórias, como buscar quem fala a verdade em um grupo de pessoas, e coisas desse gênero). É o que explica o professor Fabrício Mariano, há mais de dez anos especialista em concursos públicos e autor de vários livros no gênero.
       “Tenho percebido que desde 2008 o grau de dificuldade das provas vem se acentuando muito. É importante o estudo da teoria, pois não há como resolver questões sem nenhum embasamento teórico, tampouco resolvendo questões em treinamento. Os que não têm conhecimento básico de Matemática devem adquiri-lo e aprimorá-lo, pois diversas questões necessitam desses ensinamentos. Muitas vezes o aluno entende o que é pedido, mas não tem o mínimo conhecimento da Matemática necessária para resolver a questão proposta pela banca”.
Na área dos concursos, as questões da disciplina dificilmente se repetem, as bancas estão inovando e o melhor caminho é conhecer os assuntos que podem ser cobrados. Para o professor, que está lançando a 5ª edição da série especial "Raciocínio Lógico para Concursos", pela Editora Campus/Elsevier, cada tema da Lógica tem uma peculiaridade e uma metodologia de resolução específica. É preciso, portanto, reconhecer o tema para aplicar a metodologia mais adequada de resolução. Esse é o mote do livro, onde o autor mostra ao concursando os assuntos e como as questões são abordadas. Mas ele ressalta que nem tudo é estudo... Há pessoas que naturalmente têm mais facilidades em resolver as questões de Ciências Exatas, e outras para Ciências Humanas, e vice-versa. A receita para o sucesso é a perseverança:
         ”Tive um casal de alunos que, estudando para um cargo específico de nível superior, apresentava um comportamento muito comum. Ele e ela tinham dificuldades diferentes em Lógica. Os dois resolveram todo o livro, todos os exercícios, de forma colaborativa; quando encontravam dúvidas, me enviavam e-mail pedindo esclarecimentos. Conclusão: ambos foram aprovados. O que vejo é que a dedicação é o grande diferencial. Cada candidato deve se esforçar ao máximo, não ter medo das dificuldades e trabalhar seus pontos fracos. Isso é o que funciona”. Sua recomendação, para quem não tem tanto tempo para se dedicar à disciplina, é que o estudo seja de qualidade, prestando atenção na razão de cada resposta: ”Infelizmente não há atalhos, o caminho é estudar, fazer exercícios, se dedicar”, completa.
         Ainda segundo Fabrício, não vale a pena o concurseiro preparar-se para supostas "armadilhas' do Raciocínio Lógico nas provas para os Tribunais (analista e técnicos), Petrobrás, Transpetro, BR Distribuidora (analistas de algumas áreas), auditor fiscal da Receita Federal, analista tributário da Receita Federal, agências reguladoras, prefeituras, entre muitos outros. Estudar com esse foco é quase como que apostar numa loteria. Segundo o professor, o meio mais eficaz de armar-se para a prova é mesmo extirpar a falta de conhecimento:
       “As soluções que envolvem proposições e premissas não têm nenhuma relação com interpretação de textos, e sim com estruturas lógicas, como as tabelas-verdade, regras de inferência (modus ponens, modus tolens, silogismo hipotético) e expressões categóricas ('algum', 'todo', 'nenhum' e suas variações). Os nomes assustam... Mas, na verdade, a teoria é simples, e depois que o aluno a entende, percebe que não existem soluções baseadas em interpretação das frases. Desse modo, não tem como cair em armadilhas, pois elas simplesmente não existem. O que falta à maioria dos inscritos é realmente o conhecimento da teoria correta sobre o tema”.
         Por fim, para ter sucesso na prova de Raciocínio Lógico, o candidato deve prestar atenção ao texto da prova e principalmente buscar a resposta que é pedida na questão, pois frequentemente existem nos enunciados afirmativas que indicam uma aparente solução, que acaba por não ser a correta, visto que apenas conclui ou soma ao que é perguntado. Essa, sim, é a 'armadilha' por vezes apresentada pelas bancas. Neste contexto, a dica do professor é: “sempre sublinhe o que a questão pede como resposta. Quando acabar de resolvê-la, antes de marcar o cartão, confira se o que foi achado é realmente o que foi pedido. Muitos candidatos perdem pontos preciosos em questões que sabem resolver, mas erram na hora de marcar a opção. Por vezes, acabam marcando algo que faz todo o sentido, mas que não foi exatamente o foco da pergunta. Recomendo atenção extra nestes casos”, conclui.

Por Claudia Camargo
Fonte: Folha Dirigida

  
Conforme relatado no artigo acima, o Raciocínio Lógico é uma das grandes "barreiras" a serem vencidas pelo concurseiro numa prova. Pensando nisso, a Fit Concursos preparou um material excelente, com todo o conteúdo de Racioncínio Lógico cobrado em provas, por um preço super especial. Acesse o link e saiba mais: https://www.fitconcurso.com.br/produto.php?cod_produto=4044625

Fit Concursos, oferecendo oportunidades...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Escreva aqui o seu comentário para o Fit Concursos

Mensagem