Pesquisadores estão usando o Twitter microblog para estudar as interações entre as pessoas. A tarefa é mais complicada do que parece porque configurações de privacidade e limites ao acesso aos servidores tornam difícil pesquisar dados em sites de redes sociais.
Para facilitar o estudo, Vijay Erramilli e seus colegas da Telefonica Research, na Espanha, criaram um Twitter virtual, uma espécie de rato de laboratório de 140 caracteres, revelou a revista científica New Scientist. Chamado de Gerador de Escrita em Redes Sociais (SONG, na sigla em inglês), o programa produz dados que imitam o comportamento de tuiteiros de verdade.
A equipe de pesquisadores reuniu 12 milhões de tuitadas escritas por 2,4 milhões de pessoas entre 25 de novembro e 4 de dezembro de 2008. Eles cortaram 75% dos usuários que não enviaram um único tuíte durante os 19 dias que durou o estudo, filtraram os que mandavam spam (mensagens indesejadas) e procuraram contas com uma alta relação tuíte-seguidores, o que fez com que restassem apenas 350 mil usuários.
A análise desses usuários revelou várias características que a equipe copiou no SONG. Os pesquisadores descobriram que os níveis gerais de tuitadas se acumulam durante o dia e diminuem à noite, mas também flutuam de forma previsível de segundo a segundo e de hora em hora.
Os cientistas também observaram que o tempo entre as tuitadas de uma pessoa e a variação entre tuiteiros e os lurkers – usuários que não participam do Twitter de forma ativa – segue um modelo matemático padrão chamado de distribuição log-normal. Ao usar essas descobertas no SONG, Erramilli e seus colegas rodaram sua própria versão do Twitter em uma rede de 16 computadores.
Ao aumentar aos poucos o número de tuites por segundo, eles descobriram que a sobrecarga na CPU ("cérebro" da máquina) fez com que a rede começasse a vacilar à velocidade de 100 tuítes por segundo e travasse quando chegava a mais ou menos 150 tuitadas.
Os pesquisadores dizem que esse teste mostra que o SONG pode ser usado para modelar o Twitter com precisão, embora seja necessário usar equipamentos mais poderosos para simular o microblog real.
Para facilitar o estudo, Vijay Erramilli e seus colegas da Telefonica Research, na Espanha, criaram um Twitter virtual, uma espécie de rato de laboratório de 140 caracteres, revelou a revista científica New Scientist. Chamado de Gerador de Escrita em Redes Sociais (SONG, na sigla em inglês), o programa produz dados que imitam o comportamento de tuiteiros de verdade.
A equipe de pesquisadores reuniu 12 milhões de tuitadas escritas por 2,4 milhões de pessoas entre 25 de novembro e 4 de dezembro de 2008. Eles cortaram 75% dos usuários que não enviaram um único tuíte durante os 19 dias que durou o estudo, filtraram os que mandavam spam (mensagens indesejadas) e procuraram contas com uma alta relação tuíte-seguidores, o que fez com que restassem apenas 350 mil usuários.
A análise desses usuários revelou várias características que a equipe copiou no SONG. Os pesquisadores descobriram que os níveis gerais de tuitadas se acumulam durante o dia e diminuem à noite, mas também flutuam de forma previsível de segundo a segundo e de hora em hora.
Os cientistas também observaram que o tempo entre as tuitadas de uma pessoa e a variação entre tuiteiros e os lurkers – usuários que não participam do Twitter de forma ativa – segue um modelo matemático padrão chamado de distribuição log-normal. Ao usar essas descobertas no SONG, Erramilli e seus colegas rodaram sua própria versão do Twitter em uma rede de 16 computadores.
Ao aumentar aos poucos o número de tuites por segundo, eles descobriram que a sobrecarga na CPU ("cérebro" da máquina) fez com que a rede começasse a vacilar à velocidade de 100 tuítes por segundo e travasse quando chegava a mais ou menos 150 tuitadas.
Os pesquisadores dizem que esse teste mostra que o SONG pode ser usado para modelar o Twitter com precisão, embora seja necessário usar equipamentos mais poderosos para simular o microblog real.
Agora, eles pretendem liberar o código-fonte do SONG para que outros cientistas criem seus próprios Twitters virtuais e possam testar cenários hipotéticos, como a sobrecarga causada pelos trending topics (assuntos mais comentados) ou por um aumento súbito na popularidade de alguém em algumas regiões do mundo.
Fonte:http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/cientistas-criam-twitter-virtual-para-estudar-interacoes-entre-usuarios-20110209.html
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